Sexta
feira, 25/11/16.
Ultimo dia
de aula do 9º ano. (para quem não ficar para recuperação)
Muitos
sairão da escola.
E seria o último dia de despedir dos amigos.
Gabriel acordou
feliz.
Era dia de
festa de confraternização,
Com monte
de comes e bebes.
E,
principalmente dia do amigo secreto.
Em outra
casa,
Outras
crianças acordaram felizes também.
E a
felicidade devia ser tanta,
Que resolveram
brincar um pouco
E rir de
montão.
Com certeza
se divertiram bastante.
Devem ter
achado graça ver alguém caindo.
E riram de
montão quando o menino começou a chorar no meio do pátio da escola.
Este mesmo
menino não viu graça.
Sentiu dor,
Foi para o
hospital.
E ganhou um
gesso de presente.
Perdeu a
festa.
Perdeu o
amigo secreto.
E por um
momento, perdeu o sorriso no rosto.
Gabriel:
Mãe, eu podia ter segurado no menino.
Eu: Como
assim? Você não foi empurrado.
Gabriel:
Sim, mas o menino fez de propósito.
Eu: De
propósito? Como assim? Ninguém empurra de propósito.
Gabriel:
Sim. Empurra de propósito, sim. Um garoto me empurrou pela frente. E tinha
outro agachado por trás. Eles fazem esta brincadeira para as pessoas caírem.
Eu: Mas,
você fica brincando disso?
Gabriel: Eu
não. Você sabe que eu não chego perto destas coisas. Eu estava parado quando
ele veio em minha direção.
Eu: E quem
foi Gabriel?
Gabriel:
Não sei mãe, não me lembro.
Com certeza
o Gabriel sabe quem foi.
Mas,
prefere não falar.
Se o
Gabriel não tivesse uma historia de vida difícil,
Não ficaria
chateada.
São
brincadeiras bobas de meninos.
E deixaria
passar.
Mas, o
Gabriel já sofreu muito.
Não fisicamente,
mas com agressão psicológica e moral.
E vê-lo de
braço quebrado, parece que a lembrança do passado vem à tona.
Espero que
este post chegue aos colegas que tiveram esta ideia infeliz.
E que eles
percebam que a brincadeira boba,
Não causou
apenas o braço quebrado.
E sim,
trouxe um passado triste, dolorido e solitário.
E por um momento, o Gabriel perdeu a confiança e o sorriso no rosto.
Segue o desfecho do caso: Gabriel desculpa
Segue o desfecho do caso: Gabriel desculpa
Muita maldade no coração e falta de educação e valores que vem do berço perdidos por pais negligentes que acha tudo bonitinho e não veem o mau que estão fazendo... muito triste essa história desejo que seu filho supere mais esta pedra no caminho e possa dar a volta por cima e voltar a sorrir.
ResponderExcluirUma brincadeira sem graça, mas que machuca. Infelizmente, o Gabriel encontrará pessoas sem noções na vida, e ele terá que aprender a se defender. E como dizem: o que não mata, fortelece. Acredito que será um grande aprendizado para o agressor e o agredido.
ExcluirMeu filho é oriental e passou pelas mesmas agressões, até Que um dia chegou em casa com o braço inchado. Fui até a escola na hora pois pagava e caro para que estudasse em uma boa escola.
ResponderExcluirJá era a segunda vez que acontecia agressão física, pois verbal ocorria sempre.
As gracinhas de mandar o japonês abrir o olho, fazer corredor e todos chutarem ou davam pontapés.
Tive a sorte de meu filho ter feito judô, ou não saberia cair sem se machucar.
Mas isso não tem graça e os responsáveis desses adolescentes e/ou crianças tem que responder. É os limites devem existir.
Fico triste que o seu filho tenha passado por isso também. Corta o coração. Infelizmente éu uma fase da vida que é dificil quando se é diferente. Um dia... um dia... espero que esta situação mude.
ExcluirNa verdade acho que mais do que chegar aos meninos que fizeram isso. Essa mensagem deveria chegar ¡a escola, aos professores – afinal enquanto Gabriel está lá a responsabilidade é deles. E principalmente dos pais dessas crianças malvadas. Malvadas porque no 9º ano elas já sabem o que estão fazendo e do mal que podem causar. Se essa escola tem alguma rede social eu postaria o link desse artigo. Não é possível ter pessoas tão insensíveis.
ResponderExcluirA escola esta tomando as providencias, apenas queria que os meninos soubessem que machucaram o Gabriel com uma brincadeira sem graça.
ExcluirEsta história é de cortar o coração.
ResponderExcluirNão acredito que seja maldade, os jovens sao imaturos, fazem de tudo para chamar atenção dos colegas, eu sofri muito na infância, sofri bullying, me agrediram tanto fisicamente, quanto psicologicamente por ser deficiente fisico, mas nunca culpei os agressores, eram crianças com sede de atenção e falta de educação dos pais. Claro se houvesse uma conscientização para essas crianças os danos em mim e em várias pessoas seriam menores, e apoio muito esse post, mas não julguem ninguem nunca.
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