quarta-feira, 3 de abril de 2013

Família a base de tudo

Engraçado que quando você acha que nada mais pode dar errado, começa uma enxurrada de acontecimentos que você fala: Meu Deus, o que mais falta a acontecer?!??

Quando descobrimos o Gabriel tinha alteração do processamento auditivo aos 6 anos de idade, descobrimos no mesmo mês
- que ele tinha hipermetropia de 6,0 graus em cada olho
- teve que operar a adenoide e amídalas que inflamou
- ele começou a perceber que era diferente das crianças e ficou triste e introspectivo.
- começou a chorar na escola, a se jogar no chão, a se isolar das outras crianças.
- começou a usar aparelho nos dentes
- descobrimos que ele tinha triglicéris, colesterol alto
- em decorrência da tristeza, começou a descontar na comida e engordou 15 kilos em 3 meses!!! :O
E para piorar mais ainda, a loja do meu marido estava falindo, tivemos que vender o carro para pagar as contas.

E a escola dizia: mãe, eu preciso que você coloque o Gabriel na psicologa e que volte a fazer fono (tivemos que parar por 3 meses o seu tratamento por falta de dinheiro)

O que fazer? Como ajudar o Gabriel se não tenho nem dinheiro para pagar as contas? Tirar da escola e colocar na escola pública? Assim teríamos o dinheiro para pagar as terapias.Mas, será que uma escola pública ajudaria o Gabriel no seu problema?

Graça a minha família, sobrevivemos a este ano de tragédia. Conseguimos superar com dificuldade, mas sem eles não sei como seria.
* Meus pais emprestaram o seu carro, ajudaram no pagamento da psicologa e nas contas de casa.
* Meu irmão, Cledson, começou a pagar a fonoaudióloga
* A minha cunhada, Paula, levava o Gabriel para fazer a terapia, comprava roupa para ele, ajuda ele nos deveres de casa.
* Minha prima, Elaine, comprou o primeiro óculos do Gabriel, me ajudava nas coisinhas do dia a dia e principalmente aguentava as minhas lamentações e angústias.
* E tios, tias e amigos que ajudaram direta e indiretamente no nosso dia a dia.
Muito obrigada a todos!

No mesmo tempo que a tempestade vem, sempre tem alguém para te dar um abrigo. 
E depois que tempestade passa, sempre terá alguém para te ajudar a reconstruir.

Um comentário: