Quando eu tinha 10 anos, tive a honra de sentar com o menino
mais chato e burro da escola.
Três cenas que me lembro como se fosse hoje.
João foi ao supermercado e comprou dois pontos bananas
virgula maçã e laranja ponto final.
Eu: Fulano! Não é para você escrever a pontuação.
Fulano: Não entendi, ela não falou?
Eu: Olha presta atenção: João foi a supermercado e comprou:
banana, maçã e laranja. Entendeu?
Fulano: Ah! Agora sim.
Cena 2. Trabalho para
fazer em dupla.
Eu: Fulano você pode ler o texto?
Fulano: Instituto Santa Amália Liga da Senhora Católica. São
Paulo, 13.....
Eu: Não precisa ler o cabeçalho, leia somente o texto.
Fulano: E onde que eu tenho que ler.
Eu: Começa aqui no título
Fulano: Ah, tá...... leu todo o texto e no final ainda
disse: 1 (que era o número da página!!!)
Cena 3. Toda hora ele mexia na cadeira e balançava a mesa.
Eu: Fulano quer parar de se mexer.
Fulano: Tá bom.
Eu: Você esta balançando minha mesa, você quer parar?!
Fulano: Desculpa.
Eu sempre pensava: Putz! Que burro! E que menino chato.
Hoje eu penso, será que o menino era chato e burro ou será
que ele tinha algum problema?
Porque o Gabriel fazia, e as vezes faz, igualzinho ao
fulano.
Se na época eu tivesse o conhecimento de hoje, acredito que
teria o ajudado.
“Os anos ensinam coisas que os dias desconhecem” (Provérbio
Chinês)
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