Ontem, quando eu vi o Gabriel chegando com a cabeça baixa, já
pensei: hoje é o dia.
Eu: O que aconteceu, bebê?
Gabriel: Tirei 4 em Geografia, 3 em matemática e 2 psouot (não
entendi o que ele falou). Vou repetir de ano.
Abracei com toda força e disse: tudo bem, ainda tem as
provas orais.
Vou ter que ir de novo para escola, para tentar mudar alguma
coisa.
Mais uma vez, tentar explicar o quanto que o Gabriel se
sente frustrado, incompetente indo mal nas provas.
Já conversei com a coordenadora dizendo que ele não consegue
fazer uma prova normal. Esta prova precisava de adaptação, com pergunta simples
e objetiva. Por mais que ele saiba a matéria, ele não consegue responder,
porque não entende a pergunta.
O DPAC, não é considerado um “problema” que é tratada como
inclusão escolar, e sim uma criança com transtorno funcional especifico*.
E por não ser inclusão, acaba sendo mais na boa vontade dos
professores e da escola.
Bom, para alegrar o final do dia do Gabriel, e para animá-lo
a estuda ciências,
Eu disse: Vamos estudar ciências e depois a gente vai jantar
no Xing ling, pode ser?
Gabriel: Eba! Vamos estudar mamãe.
Sei que faço errado, não poderia alegrá-lo com um prato de
comida. Mas, se deixa o meu pequeno feliz, um simples prato de comida, então
porque não mimá-lo?
*Transtorno funcional especifico: não é considerada uma criança deficiente, e sim, esta relacionada à funcionalidade específica do sujeito sem o comprometimento intelectual do mesmo
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