No carro, Gabriel e Nathalia começaram a brincar.
Gabriel: Nath, vamos brincar? Tenho uma brincadeira muito legal.
Nath: Vamos!
Gabriel: É assim: você fala uma palavra e eu falo outra. Ai você fala outra, e eu outro e assim vai. Você só pode falar a palavra, entendeu?
Nath: Não entendi nada. Começa que continuo.
Gabriel: Tá. Você fala: tigre...... Fala Nath! Fala Tigre.
Nath: Tigre
Gabriel: Laranja.
Nath: Laranja?!?
Eu: Laranja? O que é laranja Gabriel?
Gabriel: A cor do Tigre.
Eu: Ah! Nath, você precisa falar uma palavra que lembre a outra.
Nath: Ah! Entendi. Mas, laranja, o que eu vou falar?
Eu: Qual é o nome do time de beisebol que tem a cor laranja no uniforme?
Nath: Nova Esperança.
Gabriel: Ano Novo!
Eu: O que o ano novo tem com o beisebol?
Gabriel: Ué? Esperança de um novo ano, né mamãe!!!!
Boa Gabriel!
Esperança! Uma nova esperança para o novo ano que começa.
Que este novo ano traga muita saúde, conquista, garra, mas principalmente de muita alegria.
Desejo a todos um Feliz Ano Novo.
Que 2014 seja uma nova esperança para todos.
#blog #ferias #descanso #atebreve #2014 #novaesperanca
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Feliz Natal!!!
Mamãeeeee!!!
O Papai Noel deixou o presente na porta!
Olha mãe, ganhei o que eu queria!!!
Fui muito bonzinho!!!
Parabéns Gabriel!
O Papai Noel trouxe um presentão porque este ano você:
Lutou.
Acreditou
E, principalmente se superou!!!!!
Feliz Natal Gabriel! A sua alegria deste ano foi o meu maior presente! Que você continue com esta garra e coragem!
Feliz Natal a todos!
Desejo a todos que acompanham um Natal cheio de alegria, de saúde e de muito amor.
E que a magia do Natal esteja em todos os lares.
O Papai Noel deixou o presente na porta!
Olha mãe, ganhei o que eu queria!!!
Fui muito bonzinho!!!
Parabéns Gabriel!
O Papai Noel trouxe um presentão porque este ano você:
Lutou.
Acreditou
E, principalmente se superou!!!!!
Feliz Natal Gabriel! A sua alegria deste ano foi o meu maior presente! Que você continue com esta garra e coragem!
Feliz Natal a todos!
Desejo a todos que acompanham um Natal cheio de alegria, de saúde e de muito amor.
E que a magia do Natal esteja em todos os lares.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Como educar um cachorro. Parte 8
E o Gabriel resolveu aconselhá-lo
Gabriel: Moti, presta atenção! Você sabia que quem não é bonzinho o Papai Noel deixa
carvão na meia de Natal? Para de bagunçar Moti. Se não, o Papai Noel não trará
presente para você.
Eu: Mas, Gabriel...... o Papai Noel traz presente para cachorro?
Gabriel: Eu não sei, mas deve trazer sim. O Papai Noel traz
presentes para quem é bonzinho!
Eu: Não é só para crianças?
Gabriel: Mãe, o Moti ainda é um bebê, o Papai Noel com
certeza trará presente para ele. Por isso, Moti, não bagunça!!!
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Xuco lalanja.
O que me irrita é a piada insistente.
Muitas pessoas não tem noção quando parar.
Quando adulto faz isso com uma criança,
Se torna mais sem noção ainda.
E quando isso envolve o Gabriel, que ódio que dá.
Se torna mais sem noção ainda.
E quando isso envolve o Gabriel, que ódio que dá.
Eu penso: Vou lá e falar para pessoa parar. Que já perdeu a
graça.
Mas, na hora penso também: Não posso viver protegendo o Gabriel, ele precisa aprender a ignorar.
Mas, na hora penso também: Não posso viver protegendo o Gabriel, ele precisa aprender a ignorar.
O Gabriel troca as letras, muitas vezes sem perceber que
esta trocando.
Ele não entende muito uma piada*, então, muitas vezes, ele
nem percebe que estão tirando o sarro dele.
Ficamos hospedados em um clube por 3 dias, e nestes 3 dias,
o homem, que era o dono da lanchonete ficou tirando o sarro do Gabriel.
Eu acredito que no último três dias ele percebeu, tanto que
ele não queria mais entrar na lanchonete.
As cenas foram assim:
Gabriel: Xuco, xuco, quero xuco.
Homem da lanchonete: Xuco! Você quer xuco?
Gabriel: Sim, xuco lalanja.
Homem da lanchonete: Xuco lalanja para o galoto.
Na hora me deu uma raiva. Mas, deixei para lá, o Gabriel não
percebeu.
Depois de algumas horas o Gabriel estava na lanchonete e o
moço pergunta: Você quer xuco lalaranja, galoto?
Gabriel: Não. Quero batata.
Toda hora que o Gabriel entrava era a mesma coisa: você quer
xuco?
Juro que em vários momentos tive vontade de dar um soco
no idiota.
no idiota.
Ficou os três dias que estivemos lá, falando para o Gabriel,
se ele queria o xuco.
Devia ter falado!
Devia ter dado um soco no idiota.
O dia a dia podia ser mais fácil, se as pessoas tivessem mais sensibilidade.
Devia ter dado um soco no idiota.
O dia a dia podia ser mais fácil, se as pessoas tivessem mais sensibilidade.
*Crianças com DPAC tem dificuldade em entender expressões com duplo sentido, piadas ou idéias abstratas.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Aprovado!!!!
2013 foi um ano escolar muito difícil para o Gabriel.
6º ano, a antiga 5ª série.
Trocentos professores.
Aulas de 50 minutos.
Mal ele entendia o que um professor falava,
Já vinha outro professor para passar a matéria nova.
O Gabriel estava empenhado, logo:
Ele estudou.
Ele esforçou
E ele conseguiu.
E assim termina o ano escolar de 2013 do Gabriel.
Com conquista.
Com muita luta
E com muita alegria de passar de ano.
Que venha 2014.
Estamos prontos para mais uma batalha!quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Amigo secreto!
Gabriel: Mamãe compra o presente do meu amigo secreto?
Fui direto para a loja de brinquedo e na dúvida de qual o
menino gostaria de ganhar, comprei dois brinquedos.
Na saída da loja, eu pensei.......
Nossa! O menino já tem 12
anos. Será que ele vai gostar do brinquedo? Comprei pensando no Gabriel, mas
acho que não vai dar certo.
Fui para outra loja e comprei outro presente.
Chegando em casa, mostrei os presentes que tinha comprado.
Eu: Gabriel, eu comprei 3 presentes e você escolhe o que ele vai gostar, ok?
Gabriel: Porque tanto presente?
Eu: Porque eu acho que dois presentes que comprei é para
criancinha.
Gabriel: Ah! Tá!
Eu: Acho que ele vai gostar deste squeeze, ele é moderno e
tem até um lugar que espirra água.
Gabriel: Hummm... sei não, acho que ele já tem.
Eu: Comprei esta aranha que desce na parede, você acha
legal?
Gabriel: Hummm..... é para criança
Eu: Comprei este chaveiro do bakugan!
Nathalia: Bakugan, mãe! Ninguém brinca mais com isso! Leva o
squeeze Gabriel, estes dois é tudo de criança.
Gabriel: É mamãe, estas coisas é tudo de criança, ninguém
mais brinca com isso.
Guardando as coisas na escola, o Gabriel pergunta: Mãe, o
que você fará com estes brinquedos?
Eu: Vou guardar para alguma criança.
Gabriel: Não, mãe, dá para mim?
Nath: Gabriel isso é coisa de criança, mamãe vai guardar para
dar para o Victor, ele é criança.
Gabriel: Puxa, eu gostei tanto do chaveiro e da aranha, tem
certeza que não posso ficar com um brinquedo?!?!
Será que o amigo do Gabriel não ia gostar mesmo do brinquedo?
Ou será que o Gabriel queria ficar com tudo para ele?segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
No fundo.. no fundo... lá no fundo.... sinto perdida, com medo e sem saber como agir.
Através do blog Camelo, mamãe? conheci várias pessoas de várias regiões do Brasil e do mundo.
Falar das dificuldades do Gabriel, do seu dia a dia, ajudou as pessoas a conhecerem um pouco do mundo de DPAC e principalmente ajudou outras famílias que tem os mesmos problemas ou parecidos.
O que mais dói, o que mais machuca é quando alguém te pergunta:
- Como faço para escola ter a atenção especial com meu filho?
- Como você fez para ele fazer provas orais?
- Será que não seria o ideal ter um acompanhamento na hora da prova?
- A escola não colabora, o que eu faço?
- Não existe lei para isso?
Gostaria tanto de dizer: é simples! É só fazer isso e aquilo.
Mas, depois de 6 anos, pesquisando, procurando e perguntando, concluo o seguinte (uma conclusão de uma pessoa leiga no assunto, gostaria muito de estar errado, mas...)
Crianças com DPAC não são consideradas como inclusão.
Infelizmente não existe nenhuma lei que obriga as escolas a dar um tratamento especial para o seu filho.
Um laudo do psicólogo, da fonoaudióloga não serve muito para escola.
O laudo do neurologista é uma força maior, mas no fundo.... no fundo.....lá no fundo.....
Dependemos da boa vontade da escola, da coordenadora e dos professores.
Infelizmente nesta luta, a família esta sozinha, por mais que a fonoaudióloga vá para escola, por mais que a psicóloga oriente, dependemos do bom senso das pessoas. Cada ano é um ano, cada ano é uma luta.
E a realidade mais dura é que no fundo.... no fundo..... lá no fundo... nenhuma escola quer um aluno com dificuldades, nenhum plano de saúde quer alguém "doente" e o governo não ajuda em nada.
Ele melhorou, amadureceu e cresceu.
Mas para 2014 terei que repensar nesta estrutura.
Pois o meu salário e o do meu marido, não conseguiu acompanhar as despesas médica e escolares.
É triste esta situação. Porque a melhora do seu filho depende dos seus recursos financeiros, psicológicos e até mesmo intelectual da sua família.
No fundo.. no fundo... lá no fundo.... sinto perdida, com medo e sem saber como agir.
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