Voltamos de férias.
E até o 5º ano os livros do Gabriel sempre tinha a respostas
dos exercícios e não dava para a sua irmã aproveitar.
E no começo deste ano, quando fiz uma arrumação no material escolar,
eu percebi que o livro do 6º ano do Gabriel não foi escrito.
E fiquei super feliz, mas o mesmo tempo surpresa.
Eu estudei o ano inteiro com o Gabriel.
E nunca tinha percebido deste detalhe.
Como pode isso?!?!?A gente vive tão no automático, que não percebe pequenos detalhes.
Detalhes estes que podem fazer uma grande diferença.
Neste caso não precisei comprar livros para Nathalia,
economizei tempo e dinheiro.
Eu voltei a pensar: Será que se tivesse diagnosticado o
Gabriel com DPAC aos 4 anos, ele teria sofrido menos? Ele teria um aprendizado
mais rápido?
Fazemos tanta coisa no automático que não percebemos de
detalhes que mudaria todo um destino.
Se eu tivesse percebido que o Gabriel não entendia o que eu
falava, que ele não compreendia, tinha o poupado com certeza de muitas coisas.
Era tão obvio: se a pessoa escuta, logo entende.
Tinha certeza que o Gabriel entendia o que eu falava.
E que toda vez que ele fazia birra, brigava, gritava,
chorava, bagunçava com certeza era porque ele era teimoso e imaturo.
Mas, no caso do Gabriel não era assim, e não parei, não
desliguei o piloto automático e não percebi que ele não entendia nada.
Precisamos aprender a não viver no automático.
Temos que ter mais tempo para parar e aproveitar todos
detalhes.
E esta é a meta minha para 2014: desligar o piloto automático.
Feliz 2014 para todos!!!
Se te serve de consolo, eles só dão o diagnóstico final com a idade de 8 anos mesmo. Antes disso eles falam que a criança pode mudar. Meu filho fez fono desde os 4 anos por trocar todas as letras, mas mesmo assim nunca tocaram no assunto de eu fazer o exame de processamento auditivo. Uma fono deu alta pra ele dizendo que ele é que não tinha interesse de melhorar. E assim eu fui batendo cabeça e ouvindo que ele não tinha limites e que era culpa dos pais até que com 8 anos apareceu uma fono que me indicou o exame, e mesmo assim pouca coisa mudou. Elizabeth mãe do Egon.
ResponderExcluirOi, Elizabeth. Sim. Serve muito de consolo sim. Porque mãe sempre se sente culpada de tudo, né? E que triste ouvir que uma fono disse que o Egon não tinha interesse em melhorar. Eu fico com muita raiva quando escuto isso. Graças a Deus, que você encontrou outra profissional que te ajudou e deu um novo rumo. A luta é lenta, mas aos poucos eles vão aprendendo a encontrar o caminho do som. Obrigada pela força. beijos Cris
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