Nos EUA, o Gabriel ficará em homestay.
E estava morrendo de preocupação.
Pois, além de não falar inglês,
Adaptar a rotina de uma outra casa será um grande desafio.
Não terá ninguém para falar: faz isso ou faz aquilo.
Ou uma tabela para mostrar quais serão as suas rotinas do dia a dia.
Confesso que estava apreensiva.
E ansiosa para receber qual família que ficaria com o Gabriel.
Quando recebi o nome da família.
Entrei em contato na hora para conhecer e me apresentar.
E a mãe dos EUA é um amor.
Muito atenciosa, carinhosa e animada.
Ela tem dois filhos e um cachorro.
Perfeito para o Gabriel que terá com quem brincar.
Entretanto, a minha maior duvida era: falo ou não falo que o Gabriel tem
DPAC?
Se eu não falar: eles vão pensar que o Gabriel não entende inglês, por
isso que é meio enrolado.
Então, tá tudo certo. Não vou comentar, e ponto final.
Só que lá no fundo, sabia que tinha que falar.
Afinal de contas, a família abriu as portas para receber o Gabriel.
Logo, precisava saber desta dificuldade.
Não podia omitir.
Enviei um email e disse: O Gabriel tem DPAC.
E ela respondeu: Eu entendo sobre a dificuldade, pode ficar tranquila,
que cuidarei dele.
Na hora que recebi esta mensagem não sabia se ria ou chorava de
felicidade
Um sentimento enorme de alivio.
E na hora pensei: que coincidência do destino.
Conversando com a mãe dos EUA
Eu descobri que eles tinham parado de jogar o beisebol.
E voltaram o ano passado a treinar novamente.
E o professor de beisebol perguntou se eles queriam acolher duas
crianças para o torneio em julho.
Eles nunca tinham recebido ninguém antes na sua casa, mas concordaram em
receber.
Não é muita coincidência:
A família voltar a jogar beisebol
O professor pedir para eles receberem
E família conhecer o DPAC?!?!?
Será que coincidências existem?
Ou será que foi Dedo de Deus nesta história?
As aventuras de quem tem uma mãozinha de Deus.
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