Gabriel até os 7 anos falava e não entendiamos quase nada.
Gabriel: Ãe deta, vamolha? (Mãe cadê a bicicleta, vamos olhar?)
Eu: O que?
Ele ficava muito bravo porque não entendiamos o que ele falava.
Era uma época muito difícil.
Ficava irritado
E chorava muito.
Ficava irritado
E chorava muito.
Mas, nesta época o que mais marcou, era que alguns momentos eu entendia
perfeitamente o que ele falava.
Gabriel sempre foi muito sensitivo.
Ele via coisas que não viamos.
Ele sentia coisas que não sentíamos.
Ele via coisas que não viamos.
Ele sentia coisas que não sentíamos.
E as vezes surgiam estas conversas:
Gabriel: Eu triste.
Eu: Porque você esta triste.
Gabriel: Tô com saudades.
Eu: Saudades do que?
Gabriel: Da minha mãe.
Eu: Eu sou sua mãe.
Gabriel: Da outra mãe. Da minha mãe ..... (nunca entendi o nome)
Eu: Ninguém tem outra mãe Gabriel.
Gabriel: Eu tenho e tô com saudades. Você me leva para casa dela? Ela disse que você me levaria.
Eu: Mas, eu não sei onde ela mora, eu não sei quem é.
Gabriel: Ela é boazinha, linda, calma, fala calma e branca, a pele é branquinha. Você me leva?
Eu: Não sei onde ela mora.
Gabriel: Eu tenho muita saudades.
Eu: Porque você esta triste.
Gabriel: Tô com saudades.
Eu: Saudades do que?
Gabriel: Da minha mãe.
Eu: Eu sou sua mãe.
Gabriel: Da outra mãe. Da minha mãe ..... (nunca entendi o nome)
Eu: Ninguém tem outra mãe Gabriel.
Gabriel: Eu tenho e tô com saudades. Você me leva para casa dela? Ela disse que você me levaria.
Eu: Mas, eu não sei onde ela mora, eu não sei quem é.
Gabriel: Ela é boazinha, linda, calma, fala calma e branca, a pele é branquinha. Você me leva?
Eu: Não sei onde ela mora.
Gabriel: Eu tenho muita saudades.
E era assim.
Vez ou outra o Gabriel lembrava da sua mãe.
Contava várias histórias sobre ela e a sua família (pai, irmãos e até os animais da família)
E sempre perguntava quando eu levaria para ver a sua mãe.
Gabriel dizia: Ela (a mãe) disse que você levaria.
Vez ou outra o Gabriel lembrava da sua mãe.
Contava várias histórias sobre ela e a sua família (pai, irmãos e até os animais da família)
E sempre perguntava quando eu levaria para ver a sua mãe.
Gabriel dizia: Ela (a mãe) disse que você levaria.
Com o tempo, ele nunca mais contou nada sobre a sua outra família.
E deixei de lado estas histórias também.
E deixei de lado estas histórias também.
Só que outro dia deu um estalo!!!!!!
A coordenadora da viagem disse que a Dawn, mãe americana do Gabriel é super calma, fala calmo.
E na hora lembrei das histórias que o Gabriel contava:
Minha mãe é boazinha, linda, calma, fala calmo e branca, a pele branquinha. Ela disse que você levaria.
Minha mãe é boazinha, linda, calma, fala calmo e branca, a pele branquinha. Ela disse que você levaria.
Eu não acredito em vida passadas.
Sou muito descrente destas coisas.
Mas, o Gabriel contava as histórias perfeitamente e não caia em contradições.
Mas, o Gabriel contava as histórias perfeitamente e não caia em contradições.
E ficava pensando: Será? Será que realmente existe?
Não sei se existe vida após a morte.
Mas, o carinho que Gabriel tem por sua mãe americana é muito grande,
Mas, o carinho que Gabriel tem por sua mãe americana é muito grande,
Que linda sua história! Não tem como não aprender com as histórias do gabriel neste blog, e mais ainda a sermos mais sensíveis como ele! Parabens mais uma vez, não canso de falar o quanto admiro voces!
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