quarta-feira, 30 de julho de 2014

Um amigão, não tem preço.

Acredito que mais doeu nestes últimos dias, foi o que o Gabriel disse para o amigão.

Amigão: Porque você esta triste Gabriel? As crianças continuam te enchendo?
Gabriel: Não. Hoje em dia as pessoas enchem menos.
Amigão: Que bom Gabriel, você não devia ficar feliz?
Gabriel: É que agora quem fica zoando comigo são os meus amigos. Os amigos do beisebol. E isso dói muito. Muito mais.

Acredito que foi nesta hora que o meu castelo desabou de vez.
Como assim? Os meninos do beisebol? Os amigos? Não pode ser.

E eu perguntei para Gabriel: O que eles fazem que te deixa triste?
Gabriel: Eles falam as coisas, eu não entendo e eles acabam rindo da minha cara.

E conclui que os amigos cresceram.
Hoje eles já estão na fase da pré adolescência.

Falam de meninas, namoradas, de whatsapp, etc e etc.
E o Gabriel ainda continua com o Pokémon e no Mario Bros.

O amigão esta ajudando o Gabriel entender as tecnologias.
Falando na mesma linguagem que os meninos.

E mostrando “o mundo” ao Gabriel.

Este gesto de carinho que o amigão tem pelo Gabriel, não tem preço.
Não encontro palavras para agradecer.
Não faço idéia de como retribuir.

Só tenho a dizer:
Muito obrigado.
Obrigado mesmo.

Obrigado de coração.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O castelo de areia caiu

Há dois anos atrás, o Gabriel estava em um ritmo forte, com fonoaudióloga, psicóloga, professora particular e amigão
Ele tinha todos estes profissionais para crescer, fortalecer e vencer no seu dia a dia.

Mas, desde setembro do ano passado o Gabriel já demonstrava sinais de cansaço.
Eu o incentiva a seguir, a continuar porque tudo estava dando certo.

Em fevereiro, ele disse: Cansei. Estou cansado.

E em maio quando o amigão ligou e disse: o Gabriel esta triste..........

O meu castelo de areia caiu.

Fiquei perdida, sem ação e parei de escrever no blog (postei apenas o que já tinha preparado).

Voltei.
Sem rumo.
E sem direção.