Já faz um tempo que esta circulando na internet este post:
“Há meninos e meninas que ninguém
convida para os aniversários,por exemplo.
Há crianças especiais que querem
pertencer a uma equipe, mas não os recebem, por que é mais importante ganhar do
que formarem crianças.
Crianças com necessidades especiais
não são raras ou estranhas. Elas só querem o que todos os outros, querem ser
aceitas.”
Para alguns é mais um texto bonito.
Para outros é uma realidade do dia a dia.
Realidade que dói e machuca.
Em casa, quando o Gabriel ganha um convite de aniversário,
Comemoramos como tivéssemos ganho a mega sena.
São raros os convites que o Gabriel recebe.
E quando recebe, esperamos o grande dia ansiosamente.
E fazer parte de uma equipe?
Quanta dificuldade.
Uma missão quase impossível.
O Gabriel queria participar do time de futebol do colégio.
Mas, tinha que passar por uma peneira.
Foram escolhidos 20 jogadores.
E, o Gabriel como era de esperar, não passou.
Perguntei para escola se o Gabriel não podia pelo menos treinar junto
com o time.
A resposta foi não.
Seria injusto para outras crianças.
No outro ano, o Gabriel decidiu participar do time de handebol.
Outra seletiva para fazer.
Foram escolhidos alguns jogadores.
E o Gabriel não passou, já era de esperar.
Mas, o professor disse: Gabriel você pode vir treinar, mas não pode
jogar, tudo bem?
Gabriel: Sim.
Professor: mas, você não poderá ir jogar.
Gabriel: não tem problemas, só quero fazer parte do time.
Alegria e festa.
Finalmente ele foi aceito.
Entretanto, durou muito pouco a alegria do Gabriel.
Pois, só podem participar do time quem não fica de recuperação.
E como o Gabriel vive de recuperação, por conta de sua dificuldade.....
Ele teve que sair do time.
Ficou arrasado e triste.
As regras da escola.
As regras da sociedade
As regras da vida são muitos duras.
Vencem somente os melhores.
E, pergunto: quem são os melhores?
“...Elas só querem o que todos os
outros, querem ser aceitas.”
