Hoje, eu li uma matéria sobre sistema de cotas, um rapaz branco
e com olho azul passou na primeira fase do Instituto Rio Branco por ser afrodescendente.
O Gabriel é descendente de japonês, da classe média e
classificada como transtorno funcional específico*.
Logo, ele não tem direito a nenhum sistema de cota para
entrar em uma universidade, ou um concurso ou empresa.
O governo não dá nenhuma prioridade para ter uma vaga no
tratamento em hospitais e muito menos apoio na parte da
educação.
O Gabriel como milhares de outros brasileiros são dependentes
da capacidade de sua família para gerir o seu crescimento.
Eu acredito que um sistema de cota não ajudaria em nada o Gabriel.
O que as crianças com dificuldade precisa, é de um governo
que invista em uma política de educação e saúde para a diversidade.
O que todos precisam é de uma ótima base, assim todos lutariam para conquistar o seu espaço, sem
depender da cota do governo.
Não adianta dar o peixe. Precisamos ensinar a pescar.
*Transtorno funcional
especifico: não é considerada uma criança deficiente, e sim, esta relacionada à
funcionalidade específica do sujeito sem o comprometimento intelectual do mesmo
Nenhum comentário:
Postar um comentário