quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Não adianta dar o peixe. Precisamos ensinar a pescar

Hoje, eu li uma matéria sobre sistema de cotas, um rapaz branco e com olho azul passou na primeira fase do Instituto Rio Branco por ser afrodescendente.

O Gabriel é descendente de japonês, da classe média e classificada como transtorno funcional específico*.

Logo, ele não tem direito a nenhum sistema de cota para entrar em uma universidade, ou um concurso ou empresa.

O governo não dá nenhuma prioridade para ter uma vaga no tratamento em hospitais e muito menos apoio na parte da educação.

O Gabriel como milhares de outros brasileiros são dependentes da capacidade de sua família para gerir o seu crescimento.
Eu acredito que um sistema de cota não ajudaria em nada o Gabriel.
O que as crianças com dificuldade precisa, é de um governo que invista em uma política de educação e saúde para a diversidade.

O que todos precisam é de uma ótima base, assim todos lutariam para conquistar o seu espaço, sem depender da cota do governo.

Não adianta dar o peixe. Precisamos ensinar a pescar.


*Transtorno funcional especifico: não é considerada uma criança deficiente, e sim, esta relacionada à funcionalidade específica do sujeito sem o comprometimento intelectual do mesmo

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