quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Somos diferentes.

Ontem, quando eu vi o Gabriel chegando com a cabeça baixa, já pensei: hoje é o dia.

Eu: O que aconteceu, bebê?
Gabriel: Tirei 4 em Geografia, 3 em matemática e 2 psouot (não entendi o que ele falou). Vou repetir de ano.

Abracei com toda força e disse: tudo bem, ainda tem as provas orais.

Vou ter que ir de novo para escola, para tentar mudar alguma coisa.
Mais uma vez, tentar explicar o quanto que o Gabriel se sente frustrado, incompetente indo mal nas provas.

Já conversei com a coordenadora dizendo que ele não consegue fazer uma prova normal. Esta prova precisava de adaptação, com pergunta simples e objetiva. Por mais que ele saiba a matéria, ele não consegue responder, porque não entende a pergunta.

O DPAC, não é considerado um “problema” que é tratada como inclusão escolar, e sim uma criança com transtorno funcional especifico*.
E por não ser inclusão, acaba sendo mais na boa vontade dos professores e da escola. 

Bom, para alegrar o final do dia do Gabriel, e para animá-lo a estuda ciências,
Eu disse: Vamos estudar ciências e depois a gente vai jantar no Xing ling, pode ser?
Gabriel: Eba! Vamos estudar mamãe.

Sei que faço errado, não poderia alegrá-lo com um prato de comida. Mas, se deixa o meu pequeno feliz, um simples prato de comida, então porque não mimá-lo?

*Transtorno funcional especifico: não é considerada uma criança deficiente, e sim, esta relacionada à funcionalidade específica do sujeito sem o comprometimento intelectual do mesmo



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