quinta-feira, 13 de abril de 2017

13 Reasons Why. Quais são as 13 razões que me fez refletir e fazer este post

Terminamos de assistir a série 13 Reasons Why, vimos os episódios no mesmo ritmo que o Clay levou para ouvir as fitas..... RS

Eu assisti a série depois da meninada postar sobre o filme. E resolvi assistir com a minha Tatazinha.

Achei a forma que contaram as histórias bem interessantes, mas alguns capítulos são um pouco pesado para adolescente ver. Na verdade eu nem atentei a classificação etária da série.
Mas, resumindo quais são as 13 razões que me fez refletir e fazer este post.

1 – Nós pais precisamos ajudar o nosso pequeno a superar todas as fases. Mas, a fase da adolescência é a pior época para todas as crianças. Porque todos têm as suas duvidas e problemas.

2 - Crianças com DPAC ou com alguma outra dificuldade tende a ter uma autoestima baixa. Então é importante procurar uma ajuda o quanto antes. Sabe aquela frase: Santo de casa  não faz milagres? É bem isso mesmo.

3 - Fazer uma intervenção multidisciplinar já na infância é muito importante para deixar fortalecido na adolescência. Fonoaudiólogas, psicólogas, terapia ocupacional, acompanhante terapêutico, fisioterapeutas, enfim tudo que possa ajudar.

4 – Participar e acompanhar o seu filho no dia a dia é muito importante.  Por mais difícil que seja o seu dia, eles precisam saber que tem o apoio familiar.

5 – Orientar o seu filho sempre. Dizer o que é certo o que é errado, e o que é estranho de fazer. Muitas vezes ele não tem noção de que aquilo não é legal, que é chato ou irritante. Por isso é importante acompanhar a rotina da sua criança para que você possa sempre orientar.

6 – Evitar chamar a atenção em público e sempre elogiar quando eles tentam fazer o seu melhor.

7 – Cada um tem o seu melhor, então não espere que o seu filho faça o melhor como as pessoas “normais”, e sim elogie cada conquista dele. Pode ser pouco para os outros, mas muito para ele.

8 – Tem dia, tem semana, tem mês que eles estão bem, estão esforçados e dedicados. E tem dia, tem semana ou mês que eles param ou até regridem. Não sei o porquê acontece isso, mas sempre esteja por perto para incentivar que eles voltarem a fazer o seu melhor.

9 – Converse com os amigos, professores, com as pessoas em sua volta. Fale de suas aflições, das suas dificuldades, dos seus anseios.

10 – Não tenha vergonha de pedir ajuda. Como falei acima: Santo de casa não faz milagres. As opiniões de outros para os nossos pequenos tem peso duas vezes maior. Peça para as pessoas em volta conversar com o seu filho da maneira de comportar, agir ou até mesmo de dizer que isso não é legal.

11 – E se for os amigos ou outras crianças para orientar, com certeza terá um peso 10 vezes maior.  Eles querem fazer parte do grupo, e o amigo dando uma dica, é muito melhor, pois não são o pai ou a mãe que vive pegando no pé.

12 – A escola tem a obrigação de combater o bullyng. Fazer campanhas, divulgar, chamar as crianças e os pais para conversarem e orientarem. Mas, é a nossa obrigação de preparar os nossos filhos para enfrentar o dia a dia. Nós pais que temos que estar atento a todos os sinais que o seu filho mostra.

13 – Não espere que o outro mude. Não espere que o outro aceite o seu filho. Prepare o seu filho para lidar com a adversidade. Ele que precisa entender que cada um funciona de um jeito, e que cada um pode fazer o seu melhor.

14 - Créditos finais: lembro que sou apenas uma mãe, não tenho nenhuma formação acadêmica, apenas a vivencia no dia a dia.
 O Gabriel tem 15 anos e ainda não entrou na fase da adolescência. Não sei como será a sua aborrescência, mas eu tenho ajuda dos amigos do Gabriel do beisebol e do softbol que convive, mostra o cotidiano e dá um toque.  E fazer parte de um grupo é muito importante para o crescimento do meu pequeno, porque ele se fortalece e se prepara para enfrentar a vida lá fora.

2 comentários:

  1. Vocês todos (Cris, Herbert, Gabriel e Nath), são uma bonita referência e exemplo de encarar a vida com grandeza, e pensando não apenas no filho, mas em ajudar e conseguir ajuda para todos, com ou sem TDAH. Muita grandeza. Parabéns. do Raul Higuchi

    ResponderExcluir
  2. Olá Cristiane:
    Acabei de encontrar se blog!! Minha filha tem 13 com diagnóstico de dpac desde os 8... Não tem sido mesmo nada fácil para ela e, como consequência, para nós também não.
    Também assisti a série com ela, afinal era o assunto da semana e achei que seria melhor vermos juntas para eu ir "traduzindo" o que ela não entendesse.Só que ela não passou da "fita 5": muito parado mãe, não gostei!
    Denso, e um pouco pesado lá pelas fitas finais, mas daria uma boa conversa com ela, mas não foi dessa fez que ela revela paciência para assistir.
    A propósito: seu 13° motivo tem sido meu lema nos últimos anos!

    ResponderExcluir